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Estratégias na montagem da estrutura de combate à incêndio.

Diversos fatores vêm deixando a questão dos incêndios florestais cada vez mais grave e complexa, relacionados especialmente à grande expansão das florestas plantadas e à sua interação com o ambiente e com as questões sociais. Para fazer frente a esse cenário, é fundamental adotar uma estratégia ampla para a proteção, passando por monitoramento, prevenção e combate aos incêndios.

Um dos primeiros passos é conhecer o ambiente em cada local e determinar os graus de risco e os recursos possíveis, no espaço e no tempo, para atuar nos pilares monitoramento, prevenção e combate. Evidentemente, não esquecendo que existem períodos críticos para diversos aspectos, sejam ambientais – como períodos de seca atipicamente longos –, sociais – como conflitos pontuais por terra ou pela própria madeira –, e até econômicos – como crises, nas quais os recursos financeiros para a proteção podem ficar mais escassos.

” Recursos exclusivamente voltados para o combate aos incêndios na empresa florestal implicam veículos e pessoal parados, sem atividade na maior parte do tempo “

A partir desse ponto, deve-se traçar o plano contra incêndios, na medida do risco que a empresa está disposta a correr, procurando não subestimar as possíveis conseqüências dos incêndios e olhar o investimento considerando a sinergia com outras atividades e recursos disponíveis na empresa. Pensar estrategicamente para montar a estrutura de combate a incêndios passa também por integrar seus pilares com o ambiente, com outras atividades e com os demais recursos existentes na empresa.

Alberto Jorge Laranjeiro Diretor da Equilíbrio Proteção Florestal